domingo, 16 de março de 2008

Quadros, suas ligas e seus danos.

Em minhas voltas pela Internet achei informações interessantes que tiram algumas duvidas sobre o material empregado nos quadros das bicicletas atuais e os danos mais comuns neles encontrados.

Existem dezenas de tipos de alumínio. As mais utilizadas em bicicletas estão abaixo:

7005 - Tem alta resistência mecânica, boa conformabilidade e é de fácil soldagem. Usado bastante na indústria de bicicletas. Uma solda efetuada em um quadro 7005 ficará bem rígida com o tempo. Pode ser tratado termicamente. Composição: silício 0,35%, ferro 0,4%, cobre 0,1%, manganês de 0,2 a 0,7%, magnésio de 1 a 1,8%, cromo de 0,06 a 0,2 %, zinco de 4 a 5 %, e titânio de 0,01 a 0,06%.

6061 - Tem alta resistência mecânica, boa resistência à corrosão e pode ser moldado com facilidade. Exige tratamento térmico. A resistência fica comprometida após uma solda. Tem 0,6 % de silício, 0,25% de cobre, 1% de magnésio, 0,25% de cromo, 0,7% de ferro, 0,15% de manganês, 0,25 de zinco e 0,15% de titânio.

7075 - É um dos alumínios mais fortes que existem. Largamente usado na indústria aeronáutica em peças de um avião. Ainda há outras ligas de alumínio: Scandium, Alumínio 2024, Alumínio 7011 etc..

Os danos mais comuns:

- Trinca do quadro ao redor da caixa de direção, no down tube;
- Quebra do chain stay, no lado direito, perto da caixa de centro;
- Trinca próximo à caixa do movimento central;
- Quebra no colar da braçadeira do suporte do canote;
- Trinca no seat stay do lado direito, na junção dos tubos;
- Quebra da gancheira traseira do lado direito (lado da tração);
- Quebra, trinca ou desalinhamento dos garfos.

Fonte: Klaus Poloni - A arte de recuperar quadros.
http://bikecanal.cosmo.com.br/especial/klauspoloni/klauspoloni.shtm

quinta-feira, 6 de março de 2008


Obrigado por este dia.

Deus pai todo poderoso, de infinita bondade, por mais este dia agradeço. Meu eterno companheiro de longas pedaladas em subidas e descidas de sol e chuva. Obrigado Senhor por me dar energia em um coração pulsante, a alegria em um corpo adolescente e a sensação de um espírito sempre jovem. Obrigado pela propulsão necessária em minhas pernas para o sprint de cada momento, pela força em meus braços nos desvios, que por muitos seriam intransponíveis, pela percepção auditiva apurada de saber o que esta por vir, da visão, que por vezes periférica, que avisa a hora de parar. Obrigado pelos reflexos rápidos, pelo raciocínio para estar sempre no caminho certo, mesmo nas trilhas mais cerradas. Deus pai criador deste universo, obrigado por mais esta primavera e que os dias, repletos de obstáculos, se tornem longas ciclovias de boa sinalização e pavimento perfeito. Deus proteja os meus amigos e todos que acompanham, Amem. (por Carlos Reis)